10 fevereiro 2014

14º Capítulo - Do You Love Me? - Segredos


E então uma última lágrima escorreu e levantei minha mão para enxugá-la, nisto, Chace a segurou e após alguns segundos sem entender aquela situação, ele me abraçou.
Era quente, caloroso, era quase como um dia ensolarado que esquenta o corpo todo e faz nos sentir vivos, renovados e amados. Ele não deveria ter me abraçado daquele modo, daquele jeito, naquele momento, por que naquela hora eu havia descoberto o que na realidade eu sentia por ele, e era único.



...

Eu sentia seus braços ao meu redor, suas mãos que me seguravam e sua respiração ofegante, assim como a minha. Havia passado algum tempo desde que estávamos abraçados que após cada segundo a situação ficava cada vez mais estranha, mas parecia que nenhum de nós dois queríamos nos separar.
-C-Chace...-Disse, sem graça.
E só então, Chace retirou suas mãos e dando um passo para trás olhou para meu rosto, cuja estava completamente vermelho.



Ele desviou o olhar do meu, mas logo voltou a olhar com aqueles olhos negros nos meus, mas seu rosto se aproximava do meu cada vez mais e mais e mais, e eu ficava cada vez mais e mais e mais corada. Estávamos tão próximos que eu não conseguia nem respirar direito. Será que ele...?



Mas de repente, Chace se afastou de mim e levantando a mão me mostrou o celular dele.
-Peguei. -Disse com um sorriso no rosto, todo orgulhoso. -Por que é que está toda vermelha assim? Por um acaso achou que eu fosse tentar algo com você?
Só então me toquei que ele havia pegado o celular que estava no bolso traseiro da minha calça.
-E-Eii! Você pôs a mão na minha bunda! -Berrei constrangida o deixando surpreso.
-É, talvez eu tenha passado a mão, você deveria ter visto a sua cara, toda envergonhada. -Chace riu com o canto da boca.



-Chace! Isso não se faz com uma mulher! E você pegou o seu celular, agora devolve o meu!
Ele me olhou com aquele canto de boca sorridente e cerrou os olhos para mim, logo, colocou a mão dentro de seu bolso tirando assim, meu celular. Chace esticou sua mão para me entregar, mas assim que eu fui pegar, ele a afastou.
-Mas você precisa me prometer uma coisa. -Se aproximou e fixou seus olhos nos meus. -Eu não sei o porquê de você estar assim Nana, aliás, eu não sei muito sobre você, mas...Na próxima vez que você precisar chorar, não faça isso longe de mim. -Ele suspirou, olhou para baixo por um breve momento e voltou a olhar para mim, que estava pasma pelo que acabara de escutar.
Chace fez novamente meu coração acelerar e minhas bochechas corarem depois daquela mudança tão repentina, mas ele estava me fazendo bem, naquele momento eu me sentia especial.



Logo, ele me devolveu o celular e deu as costas para mim, mas eu não queria ver ele indo embora, eu queria ficar junto dele ali, então sem pensar:
-Por que está fazendo isso? -Perguntei dando um passo a frente, me aproximando do mesmo.



Chace ficou por pouco tempo ainda de costas para mim, mas logo se virou, olhou para o meu rosto, parecia perdido.
-Eu preciso ter um motivo? -Virou seu rosto novamente e voltou a caminhar, mas dessa vez eu fui atrás.
-Não, mas...Eu pensei que...
-O que? -Perguntou Chace se virando para mim rapidamente.
-Não, nada, é...Eu não...Deixa pra lá.
Eu simplesmente não conseguia falar, estava gaguejando e meu rosto todo devia estar uma pimenta de tão vermelho, sem pensar, apenas me afastei dele e andei rapidamente, mas, logo após, Chace pegou meu braço e me trouxe para seu lado me surpreendendo.



-Você me contou uma história sobre você e sua mãe, então acho que estou devendo uma história também, certo? -Chace sorriu para mim e voltou a andar, meu coração palpitava, aquele homem que estava em minha frente de repente se tornava mais e mais atencioso comigo, me fazia esquecer do quão magoada eu estava com Henry, me deixava feliz a cada momento em que ele encostava em mim e eu podia sentir suas mãos quentes e seus braços aconchegantes. Não sabia o que me esperava para ouvir, mas estava ansiosa para finalmente descobrir mais sobre ele.
Andávamos juntos, a noite estava fria, porém, aconchegante.



-Eu não me lembro muito bem da minha infância, eu sei que muitas coisas importantes aconteceram, assim como o casamento do meu pai com minha madrasta, o nascimento da minha meia-irmã, mas...Eu não sei, simplesmente eu não consigo me lembrar de quando eu possuía menos de dez anos. -Chace suspirou fundo, abriu um sorriso e continuou. -É engraçado, pois sempre quando eu perguntava a alguém sobre isso, eles tentavam evitar ao máximo o assunto. De qualquer modo, quando você é uma criança qualquer coisa que você não saiba significa que existem mistérios que precisam ser desvendados, e para mim não era diferente. Então eu perguntava para meu pai sobre minha mãe, a qual eu nunca conheci, e ele sempre me mostrava uma foto, uma única foto dela. Eu não sabia como era sua voz, não sabia muito sobre ela, mas mesmo assim, quando eu ficava deprimido por causa de algo, nunca me sentia sozinho, pois eu sabia que ela estava ali para me escutar.



Chace parou de caminhar e se virou olhando para mim. -Por isso, quando você precisar chorar, não faça isso sozinha, se você preferir, eu posso te escutar.
Aquelas palavras fizeram meus olhos encharcarem de lágrimas, enquanto ele me contava sobre sua mãe, eu acabava me lembrando de quando eu era apenas uma criança e vivia imaginando as histórias que minha mãe me contava sobre meus pais que eu nunca havia conhecido. Mesmo assim, Chace dissera tudo o que eu mais precisava ouvir, não sabia nem ao certo como retribuir aquele sentimento ao mesmo, a única coisa que eu poderia fazer era agradecê-lo.
-O-obrigada. -Disse com a voz trêmula. -Mas eu...Eu não sou muito boa em chorar na frente de alguém. -E no mesmo instante, as lágrimas simplesmente rolaram pela minha face, e por mais que eu tentasse contê-las, elas simplesmente continuavam. -Desculpe. -Falei e enxuguei as lágrimas novamente.
-Parece uma boa ideia você começar a tentar. -Disse Chace.
-Tentar?
-Você sabe, desabafar, eu não sou muito bom nessas coisas, mas eu...Eu posso tentar. -Disse Chace, sentando-se em um banco que havia no local.



Me sentei ao seu lado e em meus soluços acabei lhe contando sobre minha infância, o que a cada dia que passava me deixava cada vez mais triste. -Minha mãe, minha mãe adotiva conhecia minha mãe biológica antes dela...Falecer, ela sempre me mostrava algumas fotos dela, mas eu sempre queria saber mais, e tinham vezes que eu sentia que ela acabava até ficando magoada por causa disso, por que eu sempre queria descobrir sobre quem eu realmente era, se eu possuía avós, tios, tias, primos, mas não, éramos sempre apenas nós duas, até que em um certo ponto eu parei de procurar pelas respostas, pois eu passei tanto tempo querendo saber quem eu era que eu me esqueci de que eu era importante para ela, e ela muito mais para mim, e quando me dei conta, era tarde demais para voltar atrás.



Eu não queria que fosse assim, mas nós não podemos simplesmente escolher como viver. -Ainda com os olhos cheios de lágrimas, olhei para Chace, que me encarava. -Então... Mesmo sabendo que você possuía tantas coisas para fazer...Obrigada por ter se preocupado comigo.




Chace apenas me observava, mas logo estendeu sua mão para mim, eu hesitei em segurá-la, mas ele pegou minha mão e a apertou em um cumprimento.
-Talvez não seja tarde demais para declararmos trégua um para o outro, raposa. -Ele sorriu, fazendo-me sorrir de volta.
-Sinto muito pela sua mãe. -Disse Chace ainda segurando minha mão.
-Sinto muito pela sua mãe também. -Falei torcendo os lábios.
-Parece que nós temos pelo menos uma coisa em comum.
Seus olhos encaravam os meus continuamente, eram profundos, brilhantes. Chace me olhava querendo me dizer algo, enquanto um sentimento inexplicável florescia dentro de mim depois daquelas palavras, naquele momento, eu não conseguia pensar em algo, me faltavam palavras para falar, mas eu não sentia a vontade de expressá-las, eu poderia ficar apenas ali, em silêncio, em sua frente, olhando-o.



Enquanto seu rosto se aproximava do meu lentamente, meu rosto queimava, meu corpo todo queimava por dentro, seus lábios estavam próximos aos meus, eu conseguia sentir sua respiração, era quente, calorosa. Eu simplesmente não conseguia deixar de olhar, estava paralisada.



Até que...Seu celular começou a tocar e nós percebemos o que estaria acontecendo. Nos levantamos rapidamente enquanto Chace atendia seu celular, era Ian. Chace lhe disse algumas coisas que eu nem conseguia parar para pensar naquele momento. Assim que ele terminou a ligação, sem olhar para mim direito, ele apenas me disse que precisaria voltar para o hotel naquele momento. E nós voltamos a caminhar aquele trajeto todo sem dizer uma palavra, pois estávamos pensando demais para poder falar qualquer coisa depois daquele momento.



...

-Você quer realmente saber o porquê? -Perguntou Victória a Henry. -Então eu contarei para você, Henry. Mas isto envolve muito mais do que você pode imaginar e você vai ter que jurar silêncio. -Henry meneou positivamente a cabeça e Victória continuou. -Aquele tempo em que éramos apenas adolescentes, se lembra?
-É claro. -Disse Henry.



-Como você sabe, sou sobrinha da...Madrasta do Chace, Susan. Por causa disso, nós nos tornávamos cada vez mais próximos, sempre estávamos juntos, sempre ia visitá-los com meus pais e por causa disso...Por causa disso, Chace acabou se afeiçoando por mim. Eu tinha o sonho de me tornar modelo, por causa minha ele acabou entrando neste meio, ele queria estar sempre junto de mim, mas eu...Foi quando você nos conheceu, naquele estúdio.



Victória esclarecia para Henry todos os mau entendidos que ambos tiveram ao longo dos anos, era sua chance de conseguir fazer com que ele finalmente voltasse a acreditar nela.
Naquele tempo, os três viveram uma amizade real, um confiava no outro, Henry após conhecer Victória possuía o sonho de se tornar fotógrafo, pois queria usufruir de cada ângulo daquela jovem moça, além disso, queria ajudá-la a realizar seus sonhos. Chace e Henry eram melhores amigos, não havia algo que pudesse os separar, porém, isso era o que eles achavam. Conforme o tempo passava, Henry e Victória rapidamente foram se tornando mais do que amigos, e Chace se sentia desconfortável com aquela situação, ver Victória estar nos braços de outro, a garota que ele amava, porém, Chace escondia seus sentimentos cada vez mais, se tornava cada vez mais triste, não queria estar longe dela, mas estar perto lhe trazia tamanha tristeza.



Conforme o tempo ia passando, os desejos para suas vidas iam falando mais alto, Henry já começava a se destacar como fotógrafo na cidade, Vick posava para lojas e afins, mas foi Chace quem conseguia maior destaque. Como seu pai era um grande influente do mundo dos negócios, não foi tão difícil de se tornar famoso, aliás, seu nome já possuía um grande peso desde que era filho de Arnold Louis. Foi quando o mesmo se mudou para Nova York devido a um convite para uma agência de modelos.



Victória e Henry continuavam na cidade, Vick havia ficado muito animada por Chace ter conseguido e seguido seu caminho, mas agora ela precisava se concentrar em sua carreira, mas já não era a mesma coisa, os tempos mudavam e Henry mudava cada vez mais. Eram cada vez mais sessões com modelos diferentes e ele não tinha nem mais tempo em fotografar Vick por conta de suas saídas nos bares para comemorar com os amigos, ela se sentia irritada com aquela situação, tinha até um pouco de ciúmes, já que se passavam meses e nunca aparecia nenhuma oportunidade.



Certa vez, Chace retornara para a cidade, e acabou combinando de se encontrar com Victória em um café, Chace percebia a diferença em Victória, aquela garota cheia de sonhos já não possuía o mesmo brilho, ele se sentia na obrigação de fazer algo por ela, já que ele estava seguindo aquele rumo graças a ela. Foi quando ofereceu para Victória viajar junto com ele, conhecer Nova York, se juntar a ele e tentar seus sonhos ao seu lado. Victória se emocionava com suas palavras, em um momento desesperador como aquele, uma mão estendida para a mesma era a resolução de seus problemas, mas ainda havia algo, poderia abandonar Henry? A quem amou profundamente por tanto tempo? O deixaria por sua carreira?




Naquela noite, ela havia combinado um jantar com Henry, sabia que precisava dar uma resposta para Chace, mas tudo dependia daquela noite, ela se arrumou e esperou que Henry voltasse, mas isso simplesmente não aconteceu, ele havia esquecido o jantar de aniversário de três anos de namoro com Victória, e agora ela já possuía uma resposta, era mais triste que feliz, não queria estar deixando seu país por deixar Henry para trás, mas não poderia aguentar mais se ver se esforçando cada vez mais e deixar seus sonhos para trás. Na mesma noite Victória deu a resposta para Chace. Sim. O sim que fez o coração de Chace disparar e o mesmo sim que devastou Henry por dentro quando descobriu que Victória o havia abandonado.



Os anos se passavam, Victória por fim realizou o que tanto gostaria, era uma modelo maravilhosa, reconhecida, importante, ao lado de Chace, que havia abandonado a carreira de modelo e agora, era seu noivo. Ambos dividiam um carinho especial um pelo outro, era uma relação bonita, além de muito comentada. Mas não era o que Victória tinha com Henry antigamente, aquela paixão que ela nunca esquecia e sofria por esconder, não sabia se estava arrependida de ter largado seu grande amor para trás e ter seguido sua carreira, talvez tivesse feito a escolha errada ou talvez tivesse pego a chace de sua vida, não sabia, mas do que adiantava? Agora já estava feito.



Em uma certa viajem que fizeram para visitar suas famílias em Sun Flower, Chace e Victória ficaram hospedados na casa do pai de Chace, onde ele havia crescido, a data de seu casamento estava próxima e a cada dia que passava, o medo ia a consumindo por dentro.  Naquela noite, não saía da cabeça de Victória de que ela ao menos precisava confirmar com Henry se os dois não poderiam ter uma nova chance, ela, sem titubear saiu com seu carro em direção a casa do mesmo.
Chegando, Victória desceu do carro hesitante, não sabia como olhar para ele, não sabia se ele ainda estava morando ali, e o pior, não sabia o que dizer a ele. Ela apertou a campainha e esperou, eram os segundos mais longos de toda sua vida, a última chance de ambos ficarem juntos.



De repente a porta se abriu, era ele, seu coração disparara, ele estava diferente, mais belo e sua face era de surpresa, estava de certo modo surpreso por ver Victória parada em frente à sua porta com aqueles olhos cor-de-mel brilhantes pelo tanto de lágrimas que estavam prestes a escorrer pela sua face.
Mas logo, uma voz feminina perguntava:
-Quem é a essa hora Henry?
Seu coração apertou, tudo bem se ele estivesse com outra pessoa, ela também estava, mas ela não sabia que doía tanto.
Henry fechou a porta e ficou do lado de fora olhando para ela.
-Por que você veio? -Perguntou Henry.
-Eu precisava confirmar algo. -Disse Victória após uma lágrima escorrer.
-Você já conseguiu o que queria?



E sem responder, Victória ergueu seus braços e colocou suas mãos no rosto de Henry, aproximou seus lábios dos lábios dele, e o beijou fechando seus olhos delicadamente enquanto mais uma lágrima escorria pela sua face. Henry aceitou sua demonstração de afeto, mas assim que Victória se distanciou do mesmo, ele tirou as mãos dela que estavam eu seu rosto e as afastou.
-Me desculpe. -Disse Henry e logo ele se virou, entrou em sua casa e fechou a porta.
Victória ficou devastada, era a última chance e agora nada mais importava, ela iria se casar com Chace, pois nunca havia pensado que Henry pudesse negar seus sentimentos.



Assim que voltou para a casa, escutou alguns barulhos na casa, como a casa era enorme demorou um tempo até descobrir em que cômodo estava, mas descobriu que vinha do quarto de Emily, mãe de Arnold, que também estava ali hospedada.
Subiu as escadas e sentiu Chace a abraçar pelas costas.
-Vi as luzes do carro, senti sua falta. -Ele disse a ela, mas de repente, ambos escutaram algo que os fez ficarem assustados.
-Chace e Victória não podem se casar!



Era a voz de Emily, ela falava com alguém, mas ainda não sabiam com quem ela estava falando, até que acabaram descobrindo que era Susan.
-Eu não posso simplesmente falar para ele que eles não podem se casar. Que tipo de imagem eles terão de mim? Eu preciso fazer alguma outra coisa! Planejar algo, mas o que?
-Conte a verdade Susan! Você sabia que mais cedo ou mais tarde iria acontecer isso! Se eles soubessem que são primos, nunca teriam se apaixonado! -Gritou Emily.
-Eu não posso contar a maldita verdade Emily! Fale mais baixo! Se alguém descobrir...Provavelmente vão contar para o Arnold e eu não quero que ele saiba que Chace não é seu filho! Não se esqueça que foi você mesma que me colocou nesta situação sua velha louca!
-Eu não queria que fosse assim e você sabe muito bem! Eu só queria que você escondesse a criança dele, mas não estava no plano fingir que o seu filho fosse o filho daquela mulher por todo este tempo e além disso, você ainda...




Nisto, Chace entrou no quarto rapidamente, Susan e Emily se assustaram ao ver Chace e Victória ali, Chace estava pasmo, irritado, seus olhos mostravam a fúria que ele sentia de Susan e Emily naquele momento.
-Isso é algum tipo de brincadeira? -Disse Chace seriamente para ambas, mas logo após não conseguiu se segurar, perdendo o controle sobre si mesmo. -EU NÃO SOU FILHO DO MEU PAI? DO QUE VOCÊS ESTÃO FALANDO? COMO ASSIM EU SOU O SEU FILHO SUSAN?
-Não! Não é nada disso! -Disse Susan desesperada enquanto Emily sentava na cama de tão assustada que estava.



-EU ESCUTEI TODA A CONVERSA! ME CONTEM A MALDITA VERDADE AGORA! AGORA!
-Conte para ele Susan! Conte! -Dizia Emily chorando.
Susan se ajoelhou, suas pernas já não aguentavam mais o peso de seu corpo de tão trêmulas que estavam, não era para ele ter descoberto daquela maneira.
-Sim...Você é meu...Filho...-As lágrimas escorriam por toda sua face, estava assustada, com medo. -Você é meu filho! É MEU FILHO!
-Como você pôde...? -Disse Chace, completamente sugado pela raiva.
-Eu não...Chace...Eu não queria que fosse assim...Me desculpe...Me desculpe! ME DESCULPE!



-Você quer que eu te perdoe por ter mentido para mim por todo este tempo? COMO VOCÊ ACHA QUE EU ESTOU ME SENTINDO AGORA?
-E COMO VOCÊ ACHA QUE FOI PARA MIM FINGIR QUE VOCÊ NÃO ERA O MEU FILHO? OUVIR VOCÊ ME CHAMANDO APENAS PELO MEU NOME, NUNCA ME CHAMAR DE "MÃE", COMO VOCÊ ACHA QUE EU ME SENTI? COMO VOCÊ ACHA? -Susan estava aos prantos, Emily também.
-QUEM ERA AQUELA MULHER QUE VOCÊS ME MOSTRAVAM? QUEM ERA ELA? QUEM ERA ESSA MULHER QUE VOCÊS DIZIAM SER MINHA MÃE?
Susan e Emily não respondiam, por mais que ele perguntasse.



-O QUE VOCÊS FIZERAM COM A CRIANÇA DELA? ERA DELA DE QUEM VOCÊS ESTAVAM FALANDO NÃO É? O QUE VOCÊS FIZERAM?
E apenas quando Chace ameaçou de chamar Arnold, Emily respondeu:
-Ela era apenas uma criança...Susan...Encontrou alguém para que cuidá-se dela...-E voltou a chorar.
-Onde ela está? Onde ELA ESTÁ?
-Eu já não sei mais! -Disse Susan. Elas moravam em um apartamento, mas elas já não vivem mais lá! Eu não sei mais!
-Me passe o endereço deste apartamento.
Chace estendeu um pedaço de papel que resgara de um livro que estava em cima da cômoda para Susan, que hesitantemente escreveu o lugar onde ambas moravam e o nome da mulher que cuidava da garota.



Chace correu escadas abaixo, saiu da casa, mas Victória foi atrás gritando pelo seu nome até quando Chace chegou em seu carro.
-Chace! Chace! Deixe que eu vá junto com você! Você está muito abalado!
-Não Victória! -Disse Chace. -Eu preciso fazer isso sozinho! -E assim, Chace saiu pela cidade em busca da pessoa que deveria ter vivido sua vida, ele não sabia o que estava realmente à procura, ou que iria fazer se encontrasse a pessoa, mas ele precisava ir em busca dela, ou então iria perder a cabeça com Susan e não sabia o que poderia fazer com ela.



Quando Chace chegou ao local, perguntou para a balconista sobre a mulher, mas a mesma disse que não poderia fornecer a informação, mas ele precisava saber, deu para a mulher algum dinheiro e em seguida recebeu a resposta de que a mulher havia falecido. Chace continuou e perguntou onde estava a garota que vivia com ela, a balconista disse-lhe que não sabia. As esperanças estavam se acabando, quando um senhor apareceu e lhe disse que sabia onde a garota se encontrava, logo, ele lhe passou exatamente o local onde a garota estaria, disse-lhe também que a mulher havia falecido, por isto, ela havia se mudado para a casa de uma amiga já que não possuía mais nenhuma família.



E essas palavras cortaram o coração de Chace, uma pessoa sozinha no mundo, sem pais, sem parentes, vivendo uma mentira, vivendo sua vida.
Chace saiu em busca da garota, desta vez no lugar certo, ainda era madrugada, logo amanheceria, instintivamente, Chace pegou no sono e apenas acordou quando o dia estava amanhecendo.



Esperou por algumas horas no carro e logo o que estava esperando há horas finalmente aconteceu, uma janela se abriu e logo, uma garota saiu de dentro da casa, ela tinha os cabelos pretos, lisos, seu rosto era igual ao dela, da mulher que estava na foto, de sua "mãe", era ela, a criança que fora enganada, assim como ele. Ela foi até a caixa de correio, pegou alguns papéis, os olhou, respirou fundo e voltou para dentro de sua casa.



Chace estava abalado, queria falar com a garota, mas não poderia simplesmente aparecer e dizer toda a verdade para ela, pois aquela situação exigia muito mais do que isso, mas ele não sabia mais o que fazer. Foi assim que Chace ligou seu carro e dirigiu para qualquer destino aos prantos, o único momento em que conseguiu chorar foi após ter visto a garota, de certa forma se sentia culpado por não ter descoberto tudo, queria fazer algo, mas muitos sentimentos se passavam ali naquela hora, ele estava desequilibrado, desolado.



Até que...


























Olá pessoal, bastante tempo se passou e eu vou admitir que a inspiração não estava batendo na porta. Com o bando de budegas que eu estava fazendo, estava tudo girando na minha cabeça e eu não conseguia me concentrar em nada. E ao invés de simplesmente escrever qualquer coisa e praticamente vomitar toda a história, eu prefiro fazer com calma, parte por parte para não acabar ficando sem um final adequado. Bom, neste capítulo foram desvendados super mistérios hein? Agora nós sabemos sobre o "Acidente" do Chace, além de descobrirmos que na realidade ele é filho da Susan, pois é, choque. Mas vocês acham que é só isso? heheh Será que é por conta do acidente que o Chace não se lembra de nada disso? Como Susan fez para esconder todo este tempo esse segredo do Arnold? O que aconteceu com a mãe verdadeira da Nana? O resto da explicação será contado apenas no 15º Capítulo. Beijos e até mais! =D

As músicas que foram usadas neste capítulo foram:

Urban Zakapa - River
Lyn - Even I've Just Loved You

E duas músicas da OST do dorama Love Rain, cuja uma o nome é Love Rain (string ver.) e Song of Rain (string ver.)





11 comentários:

  1. Acabei de ler um comentário seu no meu blog, sobre a minha estoria. Muito obrigada! Entrei no seu eu tb não conhecia o seu blog,e estou amando a sua estoria suas figuras são perfeitas dá para sentir a emoção dos personagens. :)

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    1. Ah, que bom que você tá gostando! Fico muito feliz! =D
      Eu to me atualizando nas suas e também estou amando!! *-* nfiajfpijasf

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    2. Eu todo dia venho ver se já tem postagem pq amooo a sua estoria de verdade. E estou muito feliz que você goste das minhas e adoro teus Comentários. bjsss

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  2. Vishe, não sei nem por onde começar hein... NDKSKKD
    Primeiramente fiquei aajaiaaiidus com o momento do Chace ca Nana, aí tudo caminhando lindamente e o celular tinha que acabar ca graça. Tsctsctct
    Mas ele falando que ela tem que chorar na frente dele. <3333333
    Agora as revelações!!!!!1!!1!1!!!!! Pelamor muié.
    Tinha uma leve noção de que ia direcionar pra Nana, mas pensei que ela ia ser irmã dele, algo assim. Aí cê me vem com ela tinha que viver a vida dele. Viiiisheee, foi o acontecimento principal hein. JDKSKFK ninguém esperava. Oloco.
    Aé, e puta sacanagem do Henry não encontrar ca Victória no dia do aniversário deles, hein, taquopariu.

    Só deixo comentar uma parte pra não deixar passar

    ***Chace posando pra foto****

    KDKAKNFKSKDK ui

    E bom, então assim foi o acidente, mas e agora né?

    Não demora mais tanto assim. ;0;

    Tá muito boa essa história, sério, vou recomendar a quem tiver que ser porque tá demais. <3

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    1. KLSDÇFJDSF ***Chace posando para foto*** ui!!
      É, cê não sabe como foi para mim descrever como foi a situação em que Chace diz essas coisas pra Nana, fiquei com o coração saltitando de tanto amor. <33
      Agora, sobre as revelações, eu avisei que teria e disse pra preparar os corações por que ia ser barra! JNSFSNFOI
      Sobre a Vick e o Henry, eles tiveram uma relação difícil no passado, eram apenas jovens em busca das paixões e infelizmente naquele tempo aconteceram diversas coisas que os fizeram se separar, fazer o que né, é a vida.

      Recomeda! NFIKSDJFI E eu prometo que vou tentar postar com mais frequência, agora que estou com mais tempo, grazadeu!

      Beijos. =33

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  3. Lindoooooooooooooooooooo!
    Poxa, eu estava sempre visitando o blog com a esperança deste capítulo, e finalmente hoje eu entrei e vi 14º Iuhuuuul!

    Muita coisa aconteceu, poxa, então quer dizer que a Nana é filha do pai de Chace que na verdade não é pai dele... kkkkkkkk Além da história que ficou muito bem explicada, sobre a Nana foi isso que entendi! Super mara, amo demais, sou fã de "Do you love me?" Ounnn e claro que eu amo o Chace, lindo... gatão!
    Mega ansiosa para o próximo! :3

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    1. Obrigadaaaaaa! *-*
      Sabe que todo este tempo eu fiquei pensando que você ia entrar no blog e não ia encontrar a postagem e eu tinha que postar rápido e tal por que você tinha que ler logo os babados da vida dos dois! E eu ficava preocupada toda vez que pensava nisso porque eu tinha que postar logo e não tinha tempo, vish, mas eu consegui, aleluia!

      Pois é, Nana é filha de Arnold que não é pai de Chace que é filho de Susan! Que rolo enorme! Agora imagina só o que aconteceu no passado para acontecer tudo isso. Não, não imagina não que você vai descobrir! SDJFIJSDIFJSFJLÇSKF

      Você não sabe como é importante para mim ouvir tais elogios, aliás, você sabe sim né! Então, obrigada! *-* Prometo postar o próximo logo!

      Beijos!

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  4. Ounnn! Amo demais essa série, super me sinto a Nana! kkk Lindona. Não vejo a hora do beijo, do "Eu te amo", nossa, sou muito ansiosa! O.o rsrs
    Mas sim, o próximo saberemos mais sobre toda essa confusão super bem escrita por você! :D

    Obs: Sou a "ND Produções", esse é meu outro perfil! ;)
    Bejks

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  5. Enfim, conseguir tirar um tempinho para me atualizar dos acontecimentos da sua série. E eu estou amando cada capitulo, mesmo! *-*
    Esperava um beijaço de Nana e Chance nesse capitulo né?! Mais tudo bem eu espero ansiosa nos próximos capítulos kkkkk'
    Choquei com as tais revelações... E estou a espera do próximo capitulo para saber sobre o 'rolo' dessa família. U.u

    Beijos querida! *-*

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  6. Necessito do 15º :O Please, não desiste, amo "Do you love me?" :D
    Tem previsão de quando vai lançar???

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  7. Essa conta não é minha fvgwehfvwefghwvf, eu estou comentando pela conta de uma amiga já que fiz o favor de esquecer minha senha fwekfjnwfjkwnf eu sou a https://plus.google.com/100943209825774040937/posts (Ketryn Maciel) x.x eu sou uma estupida por perder a senha mais emfim ai vai o comentário: FINALMENTE, gente! Que capítulo, já disse que amo esse blog? Então eu amo, entendo que a inspiração está em falta, o unico ruim é que não tem como eu descobrir quando vc escreve ai demoro mais ainda pra ler. É uma ótima história, isso poderia virar um livro! Sinceramente você tem um talento nato e espero realmente que Deus ilumine sua cabeça, seu computador e o maldito tempo pra que você escreva um capítulo fodastico e enorme em dois dias fbwjhfbwejh, esse beijo demora ein, gente, eu necessito, i need, entende? I need beijo da Nana e do Chase. Chase e rei e Henry é gay fbjwehfbjfwbfe gente que comentário meio.. BOSTA! parei emfim, adoro a tua história e como você pode ver pode demorar meses que eu vou sempre estar aqui! Faça chuva, faça sol, caia a net ou o pc pife, to aqui e to aqui pra sempre. Beijão e continua esse livro ae pq eu to muito curiosa. Ai não pera tenho uma coisa pra falar: ELES NÃO SÃO PARENTES ihuuuuuuu
    AMODORO.

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